Artigo #9 – Chegamos ao mundo com amor?

Depois de muito tempo sem escrever no blog, fui tocado pelo post da Ju que aborda um dos momentos mais importantes do ser humano: o (re)nascimento.

Em tempos modernos onde o tempo é luxo e a saúde business, vivemos numa sociedade cada vez mais industrializada, que tende a nos deixar cada vez mais míopes.

Vejam este vídeo (clique aqui<<<) que considerei de valor inestimável e que com certeza ajudará muita gente fazer uma escolha consciente sobre a maneira de abrir a porta deste mundo para as futuras gerações.

E você o que pensa?

#menosviolencia #maisamor #pensenisso

Artigo #7 – A criatividade pode ser bem simples

Vivemos num tempo em que temos demais de tudo e onde muitas vezes nem sabemos “se queremos o que realmente estamos querendo”, e é aí que entra a simplicidade criativa para “resolver” os problemas criados pelos excessos.

Há algum tempo enxergo as coisas de uma maneira mais descomplicada, objetiva e simples, onde vejo que tudo se transforma e que de certa forma, o tempo da “genialidade” passou. Penso que tudo é cíclico e que a inovação que tantos buscam nos dias de hoje nada mais é do que buscar, e entender os erros do passado para retransformar o antigo em “novo”, adaptando-o para uma nova realidade baseada na simplicidade.

Ilustro este meu raciocíno com a nova água Crystal Eco. Ao meu ver, este produto nada mais é do que uma reavaliação de projeto, onde a embalagem foi reavaliada e adequada para uma nova realidade de uma maneira simples que auxiliará o processo de reciclagem. Isso não é retransformar o antigo em novo com simplicidade? Não é de certa forma uma renovação de cliclo?

Não questiono as vantagens e desvantagens e nem se o processo é fácil ou difícil, pois estas são outras questões. Ressalto aqui justamente minha linha de pensamento sobre inovação e criatividade baseada no simples pois os excessos são tantos que o simples que antes era “pouco” transformou-se em “perfeição” e muita gente nem se deu conta disso.

Penso que para inovar com criatividade, é importante enxergamos as coisas com clareza e às fazermos acontecer sem medo de errar com muito esforço, dedicação e trabalho, chegando assim na simplicidade criativa que tanto buscamos.

E você o que pensa?

#alemdacarne

Artigo #6 – Um ponto de vista sobre o consumo

A cada dia que passa vejo mais e mais enormes terrenos alguns nem tão enormes assim transformarem-se condomínios onde prédios de 20 e poucos andares são erguidos para receber o tão esperado sonho da casa própria de muita gente. Vejo também uma bagunça generalizada tomando corpo e se fortalecendo de tal maneira que fico assustado. É obra pra cá, entulho pra lá, calçadas quebradas, tratores, ruas interditadas e claro, muitos, muitos carros.

Não serei hipócrita pois moro sim num desses apartamentos e também dirijo um desses carros só que à cada dia, tento interagir melhor com tudo isso porque entendo que a nossa vida de uma maneira ou de outra é uma “grande interação”. Mas como anda essa nossa interação?

Com o crescimento desenfreado do consumo da construção civil e do mercado de automóveis, podemos enxergar claramente que estamos avançando com muita força como sempre para o caos só que desta vez, com uma margem de erro bem pequena, pois tudo está “demais” por aí. Mas será que paramos para pensar nas consequências de todo esse consumo?

Eu converso bastante com alguns amigos sobre as “medidas das coisas” onde por exemplo, acreditamos que poderíamos ter alguma lei que incentivasse o uso de carros tipo Smart, Fiat 500, entre outros “mini carros” para pessoas que andam sozinhas no trânsito. Que poderia também existir um limite de m2 para compra de imóvel de pessoas que vão morar sozinhas, casal, família grande, etc.

Não falo aqui de limite mas sim que esse viés poderia transformar-se num incentivo de consumo consciente, tomando molde a partir das necessidades reais de cada indivíduo, família e grupo de pessoas. Se esse incentivo fosse por exemplo para a “medida certa de cada uso”, um pai de uma família com 4 pessoas poderia ter além daquele “mini carro” para o dia a dia, um outro mais confortável para rodar aos finais de semana, viajar, etc. Um jovem bem sucedido que quer morar sozinho, compraria um apartamento que fosse suficiente para ficar vazio o dia todo e quem sabe até a semana toda e quando este fosse se casar, ele teria um incentivo para dar o próximo passo e adquirir mais alguns m2, e olha que só estou falando da maneira de consumir e não de todos os aspectos e reflexos deste comportamento.

É claro que tudo isso possui um background muito complexo porque traria uma nova realidade de consumo, mas será que uma nova realidade de consumo já não está começando tímidamente à aparecer? Acredito que sim e penso que tanto podemos como devemos acelerar o crescimento deste novo comportamento de consumo trará para todos nós, o marketing da verdade. E você, o que pensa?

 

#alemdacarne

Artigo #5 – Com qual tipo de lixo estamos lidando?

É bem verdade que o lixo está na moda e que as pessoas andam tomando consciência de como lidar com isso, mas será que esse lixo é o único lixo que estamos lidando?

Vemos na novela a triste e dura “realidade” das pessoas que vivem no lixão e como é difícil encarar isso. Também vemos reportagens sobre as cooperativas, sobre o catador de lixo que virou empresário, sobre educação ambiental, etc, etc, etc. Mas será que é só com esse lixo que devemos nos preocupar?

Acredito que o papel da mídia e do “negócio” entretenimento é abordar tais aspectos e mostrar para a massa, um panorama mais amplo sobre o mundo que vivemos. Mas será que não estamos esquecendo de algo?

Será que já paramos para pensar sobre a nossa responsabilidade sobre o lixo que produzimos? Será que temos consciência sobre todos os tipos de lixo que produzimos? Será que temos noção do quanto de lixo produzimos?

Pensando seriamente sobre o assunto, percebi que produzo mais lixo do que pensava. Digo isso porque cheguei à conclusão de que aquele palavrão do trânsito, o preconceito, aquele “tá bom!” meio atravessado, os pensamentos negativos e tantas outras coisas que fazemos, também podem ser considerados como lixo, mas um lixo que não precisamos produzir. Um lixo bem diferente do corriqueiro saco de pão, garrafa pet, etc.

É…parece que é mais fácil separar e jogar o lixo nas cestinhas coloridas do que olhar para dentro e enxergar esses outros lixos. E você, o que faz com os seus lixos?

#alemdacarne

Artigo #4 – O preço da honestidade

Um dos temas que mais exercito na minha vida é ser e me manter honesto sempre. Mas como tudo na vida, vamos descobrindo que muitas vezes achamos que somos mais do que realmente somos (tudo bem, as vezes também achamos que somos menos).

Falo aqui basicamente de pensarmos, agirmos e falarmos com honestidade. Mas isso é realmente possível neste mundo tão maravilhoso e ao mesmo tempo superficial que todos a maioria de nós vivemos?

Você pode estar pensando neste exato momento, em quantas situações presenciou ou teve que tomar determinadas atitudes em que a honestidade não foi lá aquelas coisas não é? Pois bem, é neste ponto que pretendo chegar.

Será que somos realmente honestos em tudo o que fazemos? Será que a honestidade é sempre bem vinda? Será que estamos preparados para a honestidade? É…parece que a resposta para todas essas perguntas é a mesma: “Nem sempre”…

É óbvio que não estou defendendo aqui, as atitudes de impulso que todos nós estamos sujeitos, falo de reflexões e ações honestas e conscientes.

Um exemplo pessoal do exercício da honestidade, foi o de após o não acesso à meia entrada “legal” e uma tentação muito grande, optar por não fazer uma carteira falsa de estudante, o que por aqui “cá entre nós”, é como diria a canção do Jota Quest “fácil, extremamente fácil”.

Sempre que falo desta decisão, sou questionado por pessoas dos mais diversos perfis, sobre aquela velha estória de que não adianta nada fazer isso, as coisas continuarão as mesmas e “bla, bla, bla” mas esse papo já não me abala mais e sabe por quê? Porque estou sendo honesto com a minha consciência. Como um ser humano pode criticar tanto os políticos de seu país se numa escala um pouco (ou muito) menor age da mesma maneira?

Infelizmente não vou mais ao cinema e aos tão saudosos shows internacionais, com a frequencia de antes, mas esse é um dos preços de ser honesto neste país, mas a questão é muito mais profunda, porque quero ser honesto e consciente nos mais diversos campos da minha vida e posso dizer que sim, estou tentando. E você?

#alemdacarne

Artigo #3 – Somos pessoas ou avatares?

Apenas este título,  já seria o suficiente para refletirmos um pouco mais, sobre o como pensamos e agimos uns com os outros.

Cada vez mais, me esforço em compreender o meu comportamento para melhor interagir com as pessoas, as “coisas” e o planeta, porque atualmente, vivemos um momento de transição onde os valores e as “razões” estão sendo avaliadas e reavaliadas durante todo o tempo.

Vivemos um momento em que as pessoas estão questionando mais, pensando mais e agindo mais. Um momento em que a maioria das pessoas estão simplesmente querendo enxergar certas verdades que estavam algumas ainda estão veladas por puro comodismo dos que não queriam ver e por pura estratégia dos que “ditam as regras”. É claro que sempre existirão os “dois lados da moeda”, mas acredito que tudo tende a ser mais equilibrado e harmonioso.

Quando penso que precisamos nos humanizar, quero dizer que precisamos nos importar mais uns com os outros, respeitando a individualidade e criando um coletivo real, não apenas simulado, mas que somos todos complementares e que cada um tem uma função que completa o todo.

Precisamos nos humanizar, porque o que realmente importa são as pessoas e não os avatares. Somos todos uma pequena parte de um todo que nem sequer sabemos o tamanho, mas que definitivamente é bem maior do que qualquer ambiente que possamos imaginar.

Estou trabalhando para ser mais humano e coerente em meus pensamentos e atitudes. E você?

#alemdacarne

Artigo #2 – O que fazer com o tempo?

Ontem pude trocar “ideias filosofais” com dois amigos e tivemos a oportunidade de refletir sobre diversos assuntos, foi quando apareceu o tempo. Este tema surguiu simplesmente pela referência do filme In Time (assista o trailler aqui) que aborda o tempo como moeda corrente para as pessoas.

O interessante é pararmos para ver as transações comerciais por esta ótica, porque na realidade elas acontecem da mesma forma. Nós doamos nosso tempo (trabalho) e como recompensa temos o dinheiro (tempo). Neste filme, o “pobre morre cedo” e o “rico vive quase eternamente”. Mas será que isso não está acontecendo conosco neste momento? Será que hoje, quem trabalha mais, tem mais tempo?

Você deve estar se perguntando onde quero chegar, certo?

Quero chegar na reflexão de como utilizamos nosso tempo nesta vida, simples assim. Será que estamos realizando, pensando e principalmente dividindo? O que estamos fazendo com este presente que simplesmente passa?

Esse discurso pode parecer um pouco humanista demais, mas no fundo estou tentando equilibrar as coisas, pelo menos para mim que tenho como hábito, avaliar e reavaliar o retorno de investimento de qualquer tipo de consumo, seja ele uma satisfação fisiológica, emocional, intelectual ou espiritual, pois sei o quanto trabalho para conquistar o que usufruo.

E você, o que faz com o seu tempo?

#alemdacarne

Oficial Artigo #1 – Uma relação de troca

Desde pequeno, sempre aprendi que devemos respeitar a opinião e as escolhas das outras pessoas, porque são as diferenças que nos fazem crescer. Levando esse princípio em consideração, queria comentar um infeliz fato que ocorreu esta semana e teve hoje um final novo começo muito feliz!

Quem me conhece sabe o carinho especial que tenho pelos animais, em especial pelos caninos. Frequento uma hamburgueria muito especial, que além de vender lanches e petiscos vegetarianos, é dirigida por pessoas que cuidam de verdade de animais de rua.

Sábado passado, dia 31 de março de 2012 uma cadelinha foi atirada pela janela de um veículo numa das ruas da cidade de Guarulhos. Felizmente uma senhora viu esta crueldade acontecendo e a cadelinha tentando correr atrás do carro do seu “dono”. Após os devidos cuidados por meio da hamburgueria foi iniciada uma campanha de adoção via facebook.

Algumas coisas são engraçadas, porque hoje acabou a energia do prédio onde eu moro, fato que resultou num jantar fora de casa. Após um rápido batepapo com a “patroa”, decidimos ir para onde? Para a hamburgueria, claro!

Tivemos um jantar bem gostoso e como sempre filosofal. Pedimos a conta e na hora de pagar, conversa vai, conversa vem, chegamos ao caso da cadelinha e aí a história fica boa: “Ela acabou se ser adotada” disse a Fabiana. É uma satisfação tão grande ver que coisas boas acontecem ao nosso lado, bem pertinho sabe?

Penso que devemos aprender muitas coisas com os animais. Imaginem só a pureza e amor incondicional que um animal tem pelo seu dono. Mesmo sendo atirada pela janela do carro, a cadelinha reagiu indo atrás do seu suposto “dono”. Isso não é fantástico? Quantas vezes ficamos irritados e reagimos das piores maneiras quando ouvimos um simples “não!”. O quanto precisamos aprender sobre e praticar os verbos: respeitar, tolerar, amar e até mesmo o esquecer?

É…definitivamente precisamos reavaliar nosso comportamento, porque tudo é uma relação de troca. Faça o bem e receba em troca o bem.

E você, o que pensa?

#alemdacarne

Tudo tem que começar…

Inspirado por uma vontade interna e extremamente motivado pelo curso de Redes Sociais e Inovação Digital na ESPM que realizei durante toda esta semana, resolvi dar um primeiro passo e montar esse blog.

Minha intenção é compartilhar meus pensamentos e visão de mundo sobre qualquer assunto que esteja relacionado à saúde da mente e da alma, partindo das tônicas: design/comunicação, música, motociclismo e gastronomia vegetariana.

Espero poder gerar bons diálogos e conteúdo para somar e compartilhar os olhares e pensamentos dos temas abordados.

Gostaram da intenção? Alguma dica para esse início?

Obrigado pela colaboração.

#alemdacarne

Por: @danmartinsup